Um pedaço de mim quer asas. Quer asas só pra querer, só pra voar por cima dos lagos e das poças de tudo o quanto há de sujo sob nossos pés. Asas de nuvens, sfumato, de bater e desaparecer ao mesmo tempo. Outro pedaço de mim quer asas, mais asas, mais ases, de bater mais rápido que o ponteiro do relógio, de surpreender os segundos a cada dobra. Asas de metal, vibrando os harmônicos da passagem e visitar o futuro sem sair do agora, relógios escorrendo em ângulos retos. Mais um pedaço de mim quer asas, asas de voar pelas sombras e através delas, de mergulhar nos abismos e triunfar emergente, ou emergir triunfante - porque minhas asas são de transpor. Um pedaço de mim quer asas para disparar penas, setas envenenadas nos peitos inimigos e aliados: o dano é o meu dom. Viaja no fluxo sanguíneo a munição que estreita minha garganta e minha voz ascende poucas centenas de oitavas rumo à incandescência do sol. Ganiço. Um pedaço de mim quer asas e montar paquidermes impossíveis com pernas de pau, na circunavegação dos pólos do cérebro, derradeira travessia. Asas de atravessar em mim almas de lata, asas de barro, de bambu, de cerejeiras, cabelo humano, frottage, limão, éter, lipídio, retro-lavagem, pirografia, grattage, textura, asas de cera, de será e de sim.

Um pedaço de mim quer asas - bater todas ao mesmo tempo e voar, debandando de mim.

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Introit

Requiem æternam dona eis, Domine,
et lux perpetua luceat eis.


Primeiramente, tenho que me retratar: setembro costuma ser, para mim, um mês tipicamente atípico, e me deixa saturado, sentimental. Portanto, relevem os temas e as abordagens a que tenho recorrido.


O presente post está algo entre atrasado uma semana ou adiantado cerca de um ano. Saibam que, normalmente, ignoro as teorias conspirativas, mas, com o passar do tempo, algumas delas vêm tomando um certo charme. Considerei curioso que eu tenha sido perseguido por semelhantes idéias, inclusive a ponto de me surpreender ruminando detalhes das mais minuciosas conjecturas, que aqui expresso, feito vítima, na urgência de uma necessidade pueril, porém vital: comunicar. Tanto que, graças à extensão resultante, resolvi segmentar o texto, e postá-lo em série.

Ignóbil, a esmagadora maioria desconsidera, e ou é demasiado cética ou demasiado crédula, desconhecedora de mesuras, principalmente quando lidamos com tabus como as histórias que não constam na “História oficial”. Logo, faz-se necessário alertar que estou apenas relatando um apanhado de informações a que tive acesso ao longo desses nove anos decorridos, e me isento da responsabilidade de prover fontes e referências. Sintam-se à vontade para tomar como pura ficção, delírio, pilhéria, ou mesmo boatos desavergonhados. Fico satisfeito em saber que servi as minhocas que poderão devorar a curiosidade de (im)prováveis leitores.

O título, aliás, é justificado pelo meu espanto não só ao me surpreender, finalmente, atônito na minha credulidade, mas também por uma indignação de saber que, mesmo que tudo não passe de farsa, contra-informação, reconhecemos ali a capacidade da humanidade de levar a cabo tais vilanias, o que me faz solidarizar com as vítimas, despencando dos céus. Ademais, o tema é de interesse geral do grupo, sendo discutido em ocasiões diversas – refiro-me aos eventos do dia 11 de setembro de 2001, o chamado 911 - nine eleven.

A primeira e não tão assustadora acusação, é a de que o governo estadunidense (não somente americano, nem norte-americano, por favor) estaria previamente notificado dos “ataques” às torres do Word Trade Center, e teriam se omitido na interceptação da ação ofensiva. Nenhum espanto até aqui, porque, caso não saibam, é muito provável que situação semelhante tenha ocorrido na ocasião referenciada como Pearl Harbor. Então, os estadunidenses sabiam de antemão que os japoneses atacariam sua base naval no Havaí, em 1941, e se omitiram da prevenção, ganhando com isso um motivo lícito para tomar parte na II Guerra Mundial. Claro, isso provavelmente não consta na história oficial. Da mesma forma, o governo, de posse das informações sobre o suposto ataque, permitiu que os eventos tomassem caminho. Usando o mesmo estratagema, os Estados Unidos possuiriam direito legítimo de revide, uma vez identificados seus agressores. Obviamente, os bureaus da Casa Branca, mais uma vez, calculariam as vantagens angariadas pelo contra-ataque.

Esta é a mais básica e simples das teorias, e bastaria para nos impressionar, ainda que já tenhamos visto essa cartada no século anterior. Porém, a teoria que me interessa é a de que o “ataque” foi, na realidade, arquitetado e executado dentro dos Estados Unidos, configurando o que os estadunidenses denominam inside job (algo como “trabalho interno”, em tradução livre). E é isso que venho discutir nessas postagens.

Continua...
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Olá a todos!

Repasso o link de uma pesquisa sobre as bandas independentes e o mercado em que elas estão inseridas. Há também uma pesquisa para donos de casas de shows.

Vale a pena responder. Vamos colaborar para a cena independente brasileira!

http://mapamusical.com.br/site/?page_id=5

Obs.: só é aceito um formulário por banda.
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(I'm addicted to you, don't you know that you're toxic?)



Desde então tem sido assim: ostinato latejando a pele, ameaça de desmanche. Os dias correm, enfrento fantasmas e tenho uma mancha costurada aos olhos. Permanente catarata, névoa leitosa de pensamento - deslizo infeliz curso abaixo. Velozes bigas invisíveis contornam anéis na minha cabeça. Vibram zumbidos os pincéis, consumindo ideogramas. Rua: vácuo por onde escorre o turbilhão que me arrebata nas trevas das três da tarde. Me ilumino: há. Não se vê, não se toca, não se respira, não se ouve, não se degusta, não se chama, não nos chama, não se goza, não se prosa, não se lambe, não se despe, não se manhã, não se sol nem se lua, não se nua, não se chá nem biscoitos, não se túnica, não se fala, não se logo, não se cujo, não se arrebol, não se matriz, não se vaidade, não se bonito nem se feio, não se espera, não se promíscuo, não se som, não se pinta, não se mata, não se nega, não se não não se não não não se não não se não não não não não. Irremediavelmente há. Inundam as construções pássaros de bater de asas de sol da manhã às três da tarde de verdade de devorar sombras. Precipito. Estou condenado eternamente porque precocemente sei: meu coração é de sentir. Fantasio enciclopédias sobre o peso de pés sobre os meus pés, nós de dedos sobre os nós dos dedos, a sensação de outra saliva homogênea na minha boca. Coleto palavras que nem criadas, metrifico valsas-alucinações, adivinho o gosto e o calibre dos dedos do vento nos meus cabelos. Halo de dedo no meu coração: bala, disparo, balaço. Porque meu coração é de sentir, e o que eu sinto é sua falta.
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Um aperitivo, um fast food enlatado (com um molhinho de alta cultura), apenas enquanto termino meu cigarro.

Por ocasião de um filme antigo que eu estava vendo, veio-me à cabeça a seguinte imagem: mascarado, o herói sobre a ponte enfrenta o inimigo, que o provê duas opções: em uma das mãos, a mulher que ama, na outra, vários civis inocentes, que nada têm a ver com o caso. Atentemos para o detalhe de que, para equilibrar o peso do amor, a outra mão continha um grande número de pessoas. Enfim, o fato é que, com esse singelo gesto, o sábio vilão reconstrói toda a história, desde os tempos imemoriais, e restaura o herói ao papel que lhe é devido: o de aquele que faz uma escolha.

Por falar nos tempos imemoriais, lembremos o célere Aquiles, de pés velozes, cantado na Ilíada de Homero. Ele nos basta para entendermos o arquétipo do herói. Descrito como o mais belo e como o melhor dentre todos os guerreiros que tomaram parte na guerra contra Tróia, possuía imensa capacidade de saquear e exterminar toda e qualquer coisa que lhe surgia à frente. Aniquilou, com precisão cirúrgica, inúmeros dos seus oponentes que lhe imploraram clemência, não atendendo nem mesmo os pedidos de salvar os corpos dos seus desafetos dos dentes dos cães famintos. Fica assim descrito, como o de um pirata, o quadro do que significa ser o herói, longe da noção romântica que se dissemina.

Logo de início, no primeiro canto da referida obra, se não me falha a memória, nosso herói se zanga com o rei dos Atridas, Agaménon, e decide que gostaria de riscar-lhe a garganta com a lâmina de sua espada. Aquiles lança a mão ao cabo da arma, presa à sua cintura, e então Palas Atena, deusa da guerra e da sabedoria surge, e coloca o Pelida no papel que lhe cabe. Atena, visível apenas para Aquiles, como se consciência fosse, recomenda que o guerreiro mantenha sua arma na cintura, sugere que não ataque Agaménon, pois ele teria o que merece e os deuses dariam a Aquiles muito mais glória do que ele agora poderia gozar. Agora é necessário afirmar que, embora acometido pela responsabilidade da decisão, o guerreiro Aquiles ainda não se fez herói. Até o momento, ele ainda não é nada mais que Aquiles de pés velozes, bravo guerreiro, filho da ninfa Tétis e de Peleu, os mirmidão. “Quando é que ele se torna herói?” perguntamos. “Quando ele retorna a lâmina para a bainha, evita o derramamento de sangue e dá ouvidos à deusa”, respondemos. O que o faz herói é a capacidade de tomar a determinada decisão. Um detalhe a mais deve ser lembrado, a respeito do Pelida: ele, através de toda sua história narrada, percebe referências sobre seu fim – a morte – como se inconscientemente soubesse e caminhasse em direção a ela.

Retomando o universo da referência inicial, e recuando um pouco no tempo, há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante, para ser mais um pouco mais preciso, podemos encontrar na figura do jovem Anakin Skywalker a concentração de todos os atributos conferidos ao herói. Impetuoso, bravo e habilidoso, como o Pelida Aquiles, o chamado jovem Skywalker ilustra perfeitamente o trajeto da “jornada do herói”, da forma como foi definida pelo estudioso Joseph Campbell. Anakin cresce, torna-se o mais poderoso de que já se teve notícia, e, fatalmente, sucumbe àquilo que havia sido atestado já no seu primeiro encontro o os sábios que o orientariam: o medo.

Esse sentimento tortura durante toda a vida o herói, o deforma, e faz com que ele comece a procurar alternativas que ele, enganadamente, julga necessárias. Perturbado, ele se sente incapaz, e logo cai em uma espiral sem fim de ânsia por poder. Confuso (ou, na melhor expressão, em inglês, twisted), Anakin se vê na ocasião da escolha, e, ainda que orientado por seus mestres e pela entidade denominada “Força” (ambos, como propõe a teoria universal dos mitos, de Campbell, exercendo o papel de conselheiros, aquele de Atena) opta influenciado pelo medo. Na intenção de fazer o bem, ele trai a ordem a que pertence, assassina os amigos, ocasiona a morte de sua mulher (grávida de gêmeos), e, em um último confronto com seu mentor, perde os três membros que lhe restavam (a guerra já havia tolhido seu braço direito) e é carbonizado pelo calor do magma. E eis o herói trágico. Anakin, entretanto, sobrevive, e o círculo em que ele havia se circunscrito se fecha, e ele se torna o que aqueles que desejam poder se tornam: a máquina, o sistema.

Muitos e muitos anos mais tarde, apenas, Anakin Skywalker (nome já abandonado e absorvido pela máquina) se vê novamente na ocasião de escolha. Vendo seu filho sofrer nas mãos daquele que o tornou o que ele é, ele, depois de muito hesitar, se lança contra o velho mestre, arremessando-o para a destruição e se redimindo, finalmente, frente sua escolha prévia. Mas é tarde demais para o agora velho Skywalker, restando a morte nos braços do filho.
Interessante, portanto, os esclarecimentos que as estruturas míticas nos proporcionam a respeito do papel do herói. Resumidamente, parece ser alguém que, mesmo sabendo que seu fim é a morte, consegue enxergar na bruma uma determinada decisão, e carrega consigo a coragem necessária para levá-la à cabo.

Pois voltemos ao dilema do início do texto: ele salva a mulher ou os civis? Como eu disse, é apenas um aperitivo. Fique você com o prosaico e indigesto prato principal do heroísmo cotidiano e divirta-se decidindo sua forma favorita de morrer.
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* Para postar aqui hoje, peço licença ao Geraldo Vianna, que enviou esta crônica através do Música de Minas, e também ao Fernando Brant, para usar suas palavras e me juntar a elas.

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por Fernando Brant

Tenho medo, nojo e ódio de qualquer ditadura. Era um menino nos idos de 1964, e passei mais de 20 anos sofrendo com a convivência diária com a ignorância e a violência do regime militar. Eu o combati com as armas que tinha e me pareciam justas: ideias e canções. Hoje me arrepio diante do descaso dos governantes brasileiros em abrir os documentos que restaram daquela época, para que os filhos e netos de minha geração saibam do que aconteceu neste país maravilhoso. Para que tenham consciência de que aquilo não pode voltar a ocorrer. Aprendi a louvar a democracia como o maior dos bens da política e da cidadania.

O atual governo, o do Lula, é dono de muitas contradições. Tem acertos e erros como qualquer outro, anterior ou posterior. Mas na minha área, a de autor de canções, ele tem sido um desastre. Quem fala pela catástrofe não é o presidente, mas o ministro que ele nomeou e o ministério que está sob sua direção. Ministério da Cultura, que odeia a música brasileira, a nossa maior e mais influente bandeira, ao lado do futebol, no mundo.

Há sete anos e meio, os burocratas daquela repartição vêm ameaçando os autores e artistas brasileiros com uma mudança na lei que nos protege. E nunca houve uma reivindicação, nesse sentido, da classe dos autores. O direito autoral, talvez eles não saibam, está lá na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU. É um desses direitos. A Revolução Francesa também assim o considerava. Direito autoral é sinônimo de civilização.

O contrário, e é o que o ministério do Lula defende, é a barbárie. Imagine, Lula, o que o Gonzaguinha diria dessa investida de sua administração contra as ideias que ele defendeu com tanto ardor enquanto esteve entre nós. Depois de sete anos de idas e vindas, de ameaças, no dia do primeiro jogo do Brasil na Copa apresentaram o monstro, para que pudéssemos opinar sobre ele durante 45 dias.

Dei uma boa olhada e vi que era um monstro. Um amontoado de asneiras de incompetentes. Seus auxiliares, Lula, são cínicos, pois dizem uma coisa quando pretendem outra. São mentirosos, pois na nossa frente falam algo que desmentem a seguir. Ignorantes, chamam de taxa o direito autoral. Taxa é coisa de Estado. Direito autoral é remuneração pela utilização de nosso trabalho. Não gostam da Constituição, por isso pensam que podem intervir em nosso direito, que é privado e não público, apesar do que diz o artigo 5º, XVIII : “a criação de associações independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.”

E querem criar uma autorização compulsória, contra a vontade do autor, mesmo existindo a determinação constitucional que diz que “aos autores pertence o direito exclusivo de utilizar suas obras”. E eles não param por aí. O ministro e seus moçoilos da Fundação Getúlio Vargas dizem ser moderno o que pretendem. Eles são o atraso e a barbárie. Para eles, autor nada vale.

Valem as telefônicas e as empresas que querer usar as obras sem pagar. E aí eu me pergunto: para que atiçar e maltratar os artistas, em plena campanha eleitoral? Queremos apenas fazer nossa música e viver dela. Nos deixem em paz.
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Esta semana me apresentei publicamente pela primeira vez tocando contrabaixo acústico. Foi estranho. Lembrei do meu primeiro show. Foi em um festival promovido pela escola de música que eu estudava, no final do ano, em 2003. Eu tocava guitarra, tinha 16 anos, e foi mais emocionante do que a primeira vez que eu andei em uma montanha-russa (e a minha primeira foi a 5ª maior montanha-russa de madeira do mundo).

Depois de tanto tempo, anos de estudo, aprendizado, experimentação, infinitas aulas de trabalho corporal, milhares de aulas de música, caras a tapa em apresentações, e bla bla blá, eu me senti totalmente crua, como aos 16 anos. Toquei sozinha naquele palquinho que parecia enorme, com meu único companheiro, aparelho de som, que rodava um play-along com o acompanhamento de um piano. Minha cara ficou roxa, minhas pernas tremiam, minhas mãos derretiam de suor. Ao final, dei um sorrisinho mixo, como agradecimento, quase me escondendo atrás do baixo (o que não é muito difícil).

Passados os um minuto e meio, tempo de duração da peça que eu toquei risos , senti aquele alívio de ter tirado o mundo das costas. E não é que deu tudo certo?


* Aliás, se alguém tiver um contrabaixo jogado às traças em casa, parado atrás da porta, dentro do guarda-roupa ou enfiado numa gaveta, manda pra cá que eu vou fazer bom proveito!
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O irrequieto diretor João das Neves procura, em Belo Horizonte, atores-cantores para participar de oficina
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A palavra liberdade é muito presente na vida dos Mineiros e conseqüentemente dos Belo-horizontinos. Mas qual seria o motivo para isso?
Parece que temos uma necessidade dessa palavra.
Talvez a falta de liberdade seja um motivo para termos tanta necessidade da palavra.
Ela está presente em nossa bandeira escrita em Latim, ela dá nome a mais importante praça da cidade de Belo Horizonte, onde não por acaso se situa o mais alto grau do poder público do estado.
Do quê temos que nos libertar?
Se olharmos pela fresta da história onde está à construção da cidade de Belo Horizonte como primeira cidade planejada do Brasil e como sede da nova capital do Estado de Minas, podemos ver a necessidade de se libertar do ranço colonial, uma lembrança que se tenta apagar das memórias do país e que a capital planejada surgira como um marco desse pensamento.
Mas, no entanto, creio que temos outras coisas que nos faça ter a necessidade dessa palavra.
As questões religiosas, por exemplo, podem ser uma delas. A formação (repressão) católica muito marcante no estado que forja um mito ainda hoje presente, o da “Tradicional Família Mineira”. Um molde de comportamento que assombra àqueles que não se enquadram nele.
Os mais “moderninhos” e descrentes ou aqueles que já estão tão imersos em um “modus-operandi” que não conseguem percebê-lo, desconversam e acham que isso é coisa do passado e que não existe mais, porém só basta uma observação um pouco mais cuidadosa que podemos perceber sua atuação, regendo as atitudes como um manipulador invisível ressaltando preconceitos e exacerbando intolerância.
Será que no caso dos habitantes de Belo Horizonte (a capital moderna) se quer a tão afamada Liberdade da alcunha de povo interiorano, desconfiado, pão-duro? Será que a fama desejada é a de um povo moderno, ligado as coisas do seu tempo, que já superou a fase do “mineirim”? De um povo que inaugurou a fase realmente moderna do país, que sempre lutou “por essa tal Liberdade”, que deixou pra trás o a colônia de exploração, exportador de matéria-prima antes do resto país, que apontou para um caminho planejado? Será????
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